Eu nunca fui o estereótipo da garota corajosa, aquela que fala sem medo, age movida pela emoção, a pessoa que sempre opta pelo risco.

Eu tenho diversos defeitos, e ser inconsequente nunca foi um deles. Se faço, antes pensei, analisei, friamente calculei e então decido (pelo menos na maioria das coisas).

Mas tive a chance de viver com pessoas opostas, completamente passionais e que botam tudo a perder por absolutamente nada.
E aprendi que o desafio da vida está no equilíbrio.

Algumas dessas pessoas me inspiraram a refletir melhor acerca dos meus medos.

Ter medo é importante, saudável, te protege, tira da zona de conforto, e indica possíveis perigos.

Mas quando isso começa a te paralisar e te privar de ser ou fazer coisas que te fazem feliz ou o que dá sentido a vida, sua evolução estaciona.

Se o medo falasse mais alto o primeiro avião nunca iria para o céu, grandes obras literárias seriam apenas projetos, a tecnologia seria um retrocesso e a medicina somente uma ideia.

Qual é a raiz do seu medo?

Se ele estiver relacionado a opinião de terceiros, podemos encerrar essa conversa.

Se tem a ver contigo, e lhe tolhe de fazer algo que tenha mais chance de sucesso que fracasso, analise!
Coloque em pauta o que você estará deixando de viver e aprender.

Tenho colocado mais fé na minha coragem, e tenho vivenciado experiências incríveis em vários âmbitos da minha vida.

Por que como disse Bob Marley: “mais vale a lágrima da derrota, do que a vergonha de não ter lutado.“

E a única perda irreversível é para a morte.
O resto a gente repara, conquista novamente e se não valer a pena, substituímos.